"Disciplina é liberdade, compaixão é fortaleza, ter bondade é ter coragem, lá em casa tem um poço, mas a água é muito limpa".

➡️ O que será que Jung diria? Não sabemos, mas com base nos estudos sobre sua teoria, poderíamos facilmente dizer que se refere ao terceiro Domínio dos Esquema, uma das Necessidades Emocionais fundamentais, a de limites.

Engana-se quem pensa que limites realistas são algo ruim. Eles nos organizam, nos protegem, e, pasmem, nos libertam.

O que seria da convivência humana se não houvesse limites? Cada qual por si e Deus por todos, provavelmente não estaríamos aqui!

E a compaixão? Ah, a compaixão... esta só pode ser sentida se formos capazes de entender a dor do outro. E sermos compassivos nos torna muito fortes. Ter bondade em meio a tanta disputa por poder, nos torna imensamente corajos.

E por fim, o poço lá de casa, e acredito que da sua casa também, a água não é tão limpa.

Mas como esse domínio é descrito?

Bem, aqui o indivíduo não conseguiu desenvolver limites internos, autodisciplina e reciprocidade. São indivíduos muitas vezes egoístas, mimados, irresponsáveis. Quando pequenos (na maioria dos casos), não lhes foram ensinados a lidar com as frustrações, ou cresceram em famílias permissivas ou indulgentes.

Indivíduos com limites prejudicados não são capazes de se colocarem no lugar do outros, nem tão pouco respeitam os direitos de terceiros. É importante que os cuidadores entendam que limites adequados são essenciais para uma vida saudável.

Ensinar limites não é castigar, nem tão pouco deixar fazer o que se quer. Dar limites é ensinar a ter tolerância, ensinar a esperar, ensinar que diferenças são positivas, e se complementam na maior parte do tempo. Ensinar limites é promover a esses indivíduos a oportunidade de se tornarem serem livres.