Quando nos sentimos amados, protegidos e pertencidos, temos a possibilidade de sair, e a certeza de poder voltar.
Pensando nas necessidades emocionais propostas por Jung, e seguindo o processo de desenvolvimento, só nos tornaremos autônomos quando entendermos que somos amados.
Sim, como já dizia a música “É Preciso amor para poder pulsar” é preciso sentir-se protegido para poder caminhar. É importante que nossos cuidadores nos deem a oportunidade de nos separarmos deles, de funcionar de forma independente. Quando isso nos é ofertado de forma saudável somos capazes de criar estratégias, de aprender a lidar com frustrações e fazer escolhas sem necessariamente ter a obrigação de acertar, afinal quem garante que tudo sempre dará certo?
Nos diferenciamos dos nossos cuidadores, passamos a desenvolver uma identidade própria. A capacidade de caminhar sozinho na vida adulta, é proporcional a capacidade que os cuidadores tiveram de apresentar o mundo de forma amorosa e incentivadora.