Olhar para dentro, ouvir as vozes que falam o tempo todo, entender o que é meu e o que é do outro, nos liberta de muito sofrimento.
Às vezes, nos vemos defeituosos e incapacitados, porque ao longo do nosso processo de desenvolvimento somos privados de amor, atenção, proteção, validação, além de muitas vezes sermos ensinados que o outro é mais importante, a melhor comida para visita, a toalha mais bonita na mesa para quando vier alguém, não responda, não corra, não questione, obedeça...
E assim vamos nos tornando pessoas onde tanta gente fala, onde tanta gente manda que vamos deixando se ser nós mesmos.
É preciso conversar com essas vozes internalizadas, fazê-las entender que hoje somos nós quem determinamos e escolhemos a roupa que fica boa, a comida mais saborosa, a fala, o grito, o silêncio, quem fica e quem vai. Hoje a voz mais alta deve ser a nossa.